A perversa política de RH implantada nas empresas após a Iberdrola assumir o controle acionário da Neoenergia foi questionada pela Intersindical na reunião. Apesar de não ser a pauta do encontro, os dirigentes sindicais fizeram questão de cobrar explicações sobre as demissões que estão correndo em todos os estados, o que demonstra uma política direcionada com objetivo claro de impor o medo e a apreensão em toda categoria.
As demissões injustificadas atingem trabalhadores com mais de 30 anos de serviços prestados, com histórico exemplar e avaliações, além de profissionais em período de pré aposentadoria. Após o questionamento dos dirigentes e a exigência de um comportamento mais humano da holding, o superintendente de remuneração e relações trabalhistas da Neoenergia, Bruno Coelho, delegou aos gerentes de RH a tarefa de realizar uma reunião, em cada empresa, onde as demandas apresentadas pelo sindicato sejam discutidas e avaliados. A Intersindical informou que vai realizar uma série de ações diante da postura da holding na gestão de RH. “Não iremos admitir que esta política perversa continue nas empresas. Iremos adotar medidas para impedir essa prática nefasta”, frisou Fernandes.
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