Mesmo uma campanha salarial vitoriosa que mantenha direitos não será suficiente se o voto nas eleições de outubro for em candidatos que aprovem leis contra os trabalhadores. Essa preocupação e priorização de um tema espinhoso, que é encarar de frente a política, os políticos, as eleições e o voto dos trabalhadores em outubro próximo.
É preciso debater junto aos trabalhadores e denunciar os partidos políticos que orientaram suas bancadas para votar, por exemplo, a favor da reforma trabalhista, a favor da lei da terceirização e a favor da PEC do Teto dos Gastos públicos, temas que, transformados em leis no ano de 2017, prejudicaram, e muito, todos os trabalhadores e a população brasileira como um todo.
A forma que o trabalhador tem de interferir diretamente no processo eleitoral é através da escolha de candidatos para o executivo (governo estadual e presidência) e legislativo (deputados federais, estaduais e senadores). Avaliar, por exemplo, se os parlamentares que deram sustentação ao atual para implantar medidas que prejudicam a vida de cada cidadão.
É árdua a tarefa de se fazer entender sobre a conscientização do voto dos trabalhadores. O desafio é convencer que a gente precisa eleger candidatos que vão representar os trabalhadores, atuar pela manutenção de direitos e inclusive com a possibilidade de revogar a lei que destruiu a CLT.
Não é simplesmente ter sindicato forte que resolve o problema. Ter representante forte no Congresso Nacional é muito importante, assim como também saber eleger o Presidente da República.