Sindicato barra investida da Cosern em relação ao nosso plano de saúde e consegue alguns avanços, mas negociações ainda podem evoluir
Negociar com a COSERN é uma arte de várias facetas. É preciso estratégia, perspicácia, resistência e, acima de tudo, muita paciência. A bancada dos trabalhadores está disposta a discutir, propor formas de consenso, e entende que negociar não é excluir cláusulas, propor redução, carta compromisso, discriminação na concessão
de benefícios, bem como, retirada de direitos.
O início da negociação da última terça-feira, dia 12/11, foi marcado pelo protesto da bancada dos trabalhadores no tocante ao plano de saúde, inicialmente informado pela bancada patronal que não sofreria nenhuma alteração, principalmente no tocante a operadora (UNIMED Natal) e gestão (FASERN). Entretanto, o Sindicato tomou conhecimento que o nosso plano passaria a ser administrado pela empresa WILLIS CORRETORA DE SEGUROS LTDA., acarretando certamente prejuízos para os trabalhadores, já que outra operadora de administração encarecerá o plano e retirará o nosso poder de barganha, penalizando os trabalhadores da ativa, do PADE, e demais contratos dos assistidos e agregados.
A bancada dos trabalhadores deixou claro que é terminantemente contra a contratação dessa nova prestadora de serviço, uma vez que já temos uma administradora (FASERN), que atende plenamente as necessidades dos trabalhadores. Diante da argumentação, a bancada patronal se comprometeu a não realizar nenhuma
alteração na operadora e gestão do plano de saúde. O tema só voltará a entrar em pauta quando da renovação do novo contrato em 2019.
Após esse momento, a negociação transcorreu com propostas de ambas as partes, e mesmo diante de todas as dificuldades, houve avanços em algumas cláusulas, porém ainda há a necessidade da COSERN abrir o cofre para beneficiar os trabalhadores com um Acordo Coletivo condizente com sua alta lucratividade e com a conquista de vários prêmios nacionais. Ainda há muito que se discutir para que a negociação evolua e satisfaça aos trabalhadores. A celeridade vai depender da mudança de postura da bancada patronal, que deve entender a negociação como um diálogo entre as partes e não como um monólogo a ser imposto sem questionamento dos trabalhadores. Não haverá perdas de benefícios e nem retrocessos de direitos!
Para o Sintern, a continuidade das negociações com a COSERN não vai ficar a reboque das discussões da
pauta unificada com a Neoenergia. Está mais do que na hora da Empresa mudar o seu discurso, reconhecer
e valorizar a importância e a força do trabalhador.
“Companheiros a pressa para a negociação passa, AS CONSEQUÊNCIAS FICAM!
Próximas negociações estão previstas para o dia 22 e 23/11, em Natal.
Alerta aos trabalhadores que viajam
O Sintern informa que os empregados que fizerem viagens interestaduais e intermunicipais estão aptos a apontarem no SAFI as horas extras realizadas fora do horário de expediente. Caso a liderança não concorde com esse apontamento, denuncie ao SINTERN.