A Intersindical Neoenergia se reuniu na última quinta, 26, em Salvador, com a direção da holding para discutir as questões relativas a PLR 2018 dos trabalhadores do grupo. Neste encontro, participaram os companheiros Paulo de Tarso, José Paixão e Mário Bomfim, pelo Sinergia/Ba, Pedro Damásio e José Fernandes, pelo SINTERN, Pompeu Henrique e Josenildo Rodrigues, pelo SINDURB-PE, além do Conselheiro eleito pelos trabalhadores da Coelba, Dailton Pedreira.
Na reunião, a Intersindical solicitou alguns esclarecimentos sobre a PLR 2018, já que as apresentações realizadas pelas empresas aos dirigentes dos sindicatos nos estados não foram suficientes para dirimir alguns questionamentos realizados. Mesmo com algumas dúvidas esclarecidas, os dirigentes questionaram o curto prazo para analisar o conjunto de informações repassadas.
De forma prudente, já que se trata de uma questão extremamente relevante para os trabalhadores, onde um descuido pode resultar em perdas para toda categoria, durante a reunião, a Intersindical informou a direção da Neoenergia que não havia condições de opinar sem saber as informações de acompanhamento mensal dos objetivos ou, por exemplo, as ações que as empresas têm ou pretendem executar para as metas que se apresentam, a priori, como não exequíveis.
Como alternativa e para evitar qualquer prejuízo às discussões, os dirigentes sindicais sugeriram que uma nova reunião com a holding seja realizada nos próximos 13 e 14 de agosto, uma vez que já havia um indicativo de reunião sobre as Fundações nestas datas. Com as devidas análises das informações repassadas, a Intersindical terá condições de passar sua posição e realizar um debate mais produtivo sobre a PLR neste encontro. A reunião foi confirmada pela Neoenergia.
A Intersindical lembra que as discussões sobre a PLR ocorrem agora em razão da Neoenergia ter atrasado o início dos debates. “Nosso objetivo era iniciar este debate já em janeiro. Esse era o compromisso da holding. A Neoenergia inclusive desmarcou duas reuniões e apresentou somente as informações das metas e dos objetivos, bem como a metodologia na última semana, não havendo, portanto, tempo para uma avaliação criteriosa”, ressaltou o coordenador da Intersindical José Fernandes.
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